Em assembleia realizada nesta quinta-feira (23), educadores municipais aprovaram Agenda de Lutas e Calendário Letivo para 2018

Em assembleia realizada nesta quinta-feira (23), educadores municipais aprovaram Agenda de Lutas e Calendário Letivo para 2018

Os trabalhadores em educação da Rede Municipal de Salvador, liderados pela diretoria da APLB-Sindicato, lotaram o Ginásio de Esportes do Sindicato dos Bancários na manhã desta quinta-feira (23), durante assembleia geral que teve como principal objetivo avaliar a luta da categoria durante o ano letivo de 2017, bem como a atual conjuntura política – destacando questões gerais e específicas -, bem como aprovar um calendário de lutas, com atividades programadas para acontecerem ainda antes de encerrar este ano e também para o início do ano letivo de 2018. 

A diretora Elza Melo fez uma exposição sobre o cenário atual em relação ao governo Temer e à gestão do prefeito ACM Neto, quando enfatizou mais uma vez a necessidade da união e luta da categoria.

“Guerreiros não fogem à luta! 2017 foi um ano de retirada de direitos orquestradas por Temer e CM Neto. Fomos para às ruas, gritamos, nos manifestamos, nos indignamos, mas esta luta está longe de terminar! Enquanto os golpistas estiverem no poder, nós, trabalhadores, corremos sérios riscos de perdermos mais direitos com as reformas trabalhista e da previdência.”, destacou a diretora da APLB.

Crédito das Fotos: Aristeu Chagas

Tanto a direção da APLB como os companheiros que se pronunciaram durante a assembleia reforçaram o tom de continuidade da luta, prevalecendo o sentido de unidade e fortalecimento da mobilização.

Para afirmar esta disposição, foi aprovada uma agenda de lutas para o fim do ano e o início do ano letivo de 2018, com a seguinte pauta de ações:

I. PARA O FIM DE ANO:

  1. Continuar as denúncias contra a desativação de escolas, fechamento de turmas, especialmente da EJA; 
  2. PROJETO APLB NAS ESCOLAS: registrar (filmagem, grande imprensa, redes sociais) as escolas que estão ameaçadas de serem desativadas, com fechamento de turmas, especialmente da EJA; 
  3. Reunião com o secretário da Educação para:

    a. Tratar da desativação das escolas; 

    b. Início do ano letivo;

    c. EJA.

II. AGENDA DE LUTAS PARA O INÍCIO DO ANO LETIVO DE 2018:

  1. Dia 22/02 – Realizar o GRITO DA EDUCAÇÃO PÓS-CARNAVAL. Levar esta proposta para a Frente Brasil Popular (FBP), centrais sindicais e demais sindicados para unificar o movimento;
  1. DIA: 27/02 – Reunião de Representantes de Escola; 
  1. DIA: 1º/03 – 1ª Assembleia do Ano; 
  1. MARÇO: III Plenária da EJA. 
  1. Solicitar audiência pública à Câmara de Vereadores, por meio da Comissão de Educação, sobre a EJA;
  2. Realizar o II Seminário Sobre Assédio Moral e produção de cartilha;
  3. Debate sobre Gestão Democrática e Participativa;
  4. Acompanhar a agenda da Frente Brasil Popular e centrais sindicais durante as férias;
  5. Seminário sobre os Precatórios do FUNDEF.

 Aprovação do Calendário Letivo 2018

A mesa diretora da assembleia apresentou duas propostas de Calendário Letivo para o ano de 2018, resultado de consultas feitas nas escolas e discutida na reunião de representantes de  que antecedeu a assembleia. Foi aprovada pela maioria a Proposta de Calendário Letivo de número 1, detalhada abaixo, e que já foi encaminhada pela diretoria da APLB-Sindicato ao secretário de Educação.

Não ao fechamento de escolas, sim à reestruturação!

Durante a assembleia, a direção da APLB-Sindicato reafirmou seu  posicionamento firme contra  a desativação de escolas da rede e em defesa da reestruturação. O sindicato tem recebido inúmeras denúncias  sobre o fechamento de escolas em diferentes bairros de Salvador  e tem acompanhado as ações de professores e comunidades escolares contra estas medidas da gestão municipal, como é o caso das escolas Alan Kardec, da Graça, a Presidente Médici, de Paripe, a Sociedade Beneficente Cultural de Amaralina, da Santa Cruz, e a Professora Gabriela Sá Pereira, do Vale das Pedrinhas.

Os professores desta última, inclusive, colheram assinaturas durante a assembleia para um abaixo assinado que exige o não fechamento da unidade e já tem marcada uma manifestação para a próxima terça-feira, 28/11, às 7 h, com caminhada da escola até a SMED. 

Após a assembleia a massa de trabalhadores saiu em caminhada e protesto, exibindo faixas e cartazes, encerrando a ação na Praça Castro Alves.

 

 

Você pode gostar de ler também: