APLB ALERTA: Distribuição de cestas básicas a alunos deve ser feita com estrutura e profissionais adequados para evitar contaminação 

APLB ALERTA: Distribuição de cestas básicas a alunos deve ser feita com estrutura e profissionais adequados para evitar contaminação 

A APLB-SINDICATO tem alertado a Secretaria Municipal de Educação, em Salvador,  para que a distribuição de cestas básicas aos alunos da Rede Municipal de Ensino seja feita de maneira adequada, a fim de evitar a contaminação de alunos, familiares e profissionais nas unidades de ensino. O secretário de Educação de Salvador, Bruno Barral, anunciou nesta quarta-feira (18) que os alunos de creches municipais serão os primeiros a receber as cestas básicas distribuídas pela prefeitura. Cada estudante da rede terá direito a uma cesta básica que, segundo a Prefeitura de Salvador, deverá ser entregue nas escolas. No início desta semana, o prefeito ACM Neto decretou, entre outras medidas, a suspensão das aulas por 15 dias, por conta da pandemia de coronavírus.

 

 

“A maneira que está sendo proposta a distribuição destas cestas, nas escolas, sem a estrutura adequada, aumenta os riscos de contaminação. A APLB tem buscado alertar o secretário de que a logística da entrega precisa ser repensada. Não podemos admitir que servidores e funcionários da Educação façam um trabalho que deveria ser executado por pessoas com treinamento e equipamentos adequados para uma situação epidemia”, disse Marcos Barreto, diretor do sindicato.

 

Segundo informações divulgadas pela secretaria, o cronograma de distribuição das cestas básicas se estenderá por um período de 15 a 20 dias, para evitar que muitos estudantes se aglomerem nas unidades de ensino. A distribuição será feita em ordem alfabética. No entanto, a APLB considera tais medidas insuficientes para conter a proliferação do vírus. A entidade também protesta contra a manutenção de funcionários nas escolas após a suspensão das aulas.

 

“As unidades de ensino devem ser fechadas por completo. Os funcionários, servidores ou terceirizados, não estão imunes. Cobramos que o Executivo observe os riscos e responsabilidades por manter trabalhadores em situação e ambiente de risco”, declarou Marcos.

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