Assembleia da Rede Municipal de Salvador mantém Estado de Greve

Assembleia da Rede Municipal de Salvador mantém Estado de Greve

Os trabalhadores em educação do município de Salvador, reunidos em assembleia na manhã desta quarta feira (02/10), após avaliação da conjuntura nacional e municipal, aprovaram uma extensa agenda de lutas para, em contraposição ao executivo municipal que não trata a educação com prioridade.

O fato do executivo municipal não ter apresentado, até o momento, qualquer posição acerca do reajuste salarial, foi motivo de indignação, somado ao corte de valores nos salários de diversos professores, ocorrido nesse mês.
A agenda corporativa, articulada com a luta política contra as medidas fascistas, ultraliberais e antinacionalista do governo federal, estão na ordem do dia! O governo federal, cujo prefeito tem profunda aliança política, vem para a educação básica, e das universidades, com destaque para a pesquisa e a ciência implementando uma agenda de retrocessos para os trabalhadores, o enfraquecimento da democracia, a entrega das riquezas, a venda das lucrativas empresas estatais, bem como, o corte de verbas.

É grave também o ataque a organização dos trabalhadores com a reforma sindical, cujo objetivo é implementar o desmonte da organização sindical para dividir, pulverizar e debilitar ainda mais o sindicalismo e o trabalhadores.
Reafirmamos a defesa da Unicidade Sindical, a rejeição ao pluralismo sindical, a defesa da democracia, da soberania e dos direitos e conquistas da classe trabalhadora.

 

CORTE DOS VALORES NOS SALÁRIOS DE PROFESSORES:

A APLB-Sindicato, em reunião com o secretário da Educação, garantiu a devolução em folha suplementar, ainda esse mês, dos valores retirados dos salários de TODOS que foram atingidos.

PARA CONSOLIDAR A LUTA, FOI APROVADA A SEGUINTE AGENDA:

1. Manutenção do Estado de Greve;

2. Vigília para acompanhar as negociações. A direção da APLB divulgará amplamente o dia e o horário;

3. Realização de assembleia logo após as negociações;

4. Realizar atividade unificada com os demais servidores municipais. A direção da APLB-Sindicato deverá combinar com a direção das demais entidades;

5. Reafirmar junto ao presidente da Câmara de Vereadores, a constituição de uma comissão suprapartidária de vereadores para intermediar a negociação entre a APLB e o executivo municipal;

6. Manter a luta em evidência nos meios de comunicação;

7. Paralisar as atividades no dia da aplicação da Prova Brasil. Buscar, junto a Hemoba, a instalação da estrutura para atender esse ato de solidariedade: “Doando sangue pela educação”

8. Intensificar a organização dos trabalhadores em educação, consolidando a representação por unidade escolar;

9. Definir agenda ofensiva com atividades nas escolas e por polo, sob a coordenação da direção da APLB-Sindicato, discutindo e organizando com os representantes de escola;

10. Propor que seja aprovado na última assembleia de 2019 que o ano letivo de 2020 não iniciará, caso o executivo municipal não negocie e atenda as reivindicações que serão aprovadas na primeira assembleia do ano;

11. Reposição de aulas:

Os representantes deverão discutir nas suas unidades escolares e, na reunião geral, unificar um calendário para ser encaminhado ao secretário da educação.

UNIDADE E LUTA, SEMPRE!

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