Cor não tem gênero!

Cor não tem gênero!

Em vídeo, ministra Damares Alves diz que “menino veste azul e menina veste rosa” e gera polêmica (e memes!). Advogada e pastora evangélica, ela assumiu na última quarta-feira (2) o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos. Na cerimônia de posse, Damares disse que no novo governo “menina será princesa e menino, príncipe”.

 

A APLB-Sindicato defende que para a construção de uma sociedade baseada na igualdade precisamos que esse princípio seja inserido na educação, tanto na escola quanto em casa. A educação tem o poder de ajudar a mudar os valores de uma sociedade. E isso vai desde o ensino no ambiente escolar até a educação em casa – por isso, é essencial que a instituição mantenha diálogo com as famílias sobre a importância da igualdade de gênero e da abordagem não sexista.

Damares Alves, advogada e pastora evangélica, que foi nomeada por Jair Bolsonaro para o recém-criado Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, gerou polêmica nas redes sociais ao falar de ideologia de gênero nesta quarta-feira (2), ao assumir a pasta. Na cerimônia de posse, ela afirmou: “Neste governo, menina será princesa e menino será príncipe. Ninguém vai nos impedir de chamar as meninas de princesa e os meninos de príncipe. Vamos acabar com o abuso da doutrinação ideológica”. 

Em outro vídeo, que circulou nas redes sociais na mesma data, ela disse que o Brasil está em uma “nova era”, em que “menino veste azul e menina veste rosa”. 

POR QUE É POLÊMICO?
Na contramão do que diferentes especialistas, como antropólogos, sociólogos, educadores, psicólogos, pedagogos, entre outros, têm dito, escrito e pesquisado ao longo dos últimos anos sobre esse assunto, as declarações levantaram a polêmica na internet.

É cada vez mais comum (e libertador também!) ver crianças usando as roupas que quiserem e brincando do que quiserem também. Ao contrário do que muitos insistem em dizer, não é um “modismo” e sim um reflexo das mudanças na sociedade. Hoje, mulheres usam calças, dirigem e votam. Homens cozinham, se preocupam com a aparência e estão cada vez mais envolvidos nos cuidados com os filhos. Nesse contexto, não dá para esperar que que as barreiras que definem o que é ser homem e o que é ser mulher permaneçam intactas.

Fonte: Revista Crescer

 

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