CORONA VÍRUS: “15 DIAS NÃO É SUFICIENTE”, AFIRMA DIREÇÃO DA APLB SOBRE  SUSPENSÃO DAS AULAS NA REDE MUNICIPAL

CORONA VÍRUS: “15 DIAS NÃO É SUFICIENTE”, AFIRMA DIREÇÃO DA APLB SOBRE  SUSPENSÃO DAS AULAS NA REDE MUNICIPAL

A direção da APLB-Sindicato avalia que não é suficiente a suspensão das aulas durante 15 dias, conforme anunciou o prefeito de Salvador, ACM Neto, através de decreto, na manhã desta segunda-feira (16/03). “Muitas escolas não têm nem água, não tem estrutura adequada para que as crianças lavem as mãos e façam a higienização correta. Isso vai ser resolvido em 15 dias? Não tem o álcool gel. O ápice da contaminação está previsto para daqui a 40 dias, ou seja, daqui a 15 dias estaremos em estado de alerta maior ainda”, analisa diretora Elza Melo.

O decreto, que estende a determinação também para a rede particular, tem validade a partir de quarta-feira (18). “Essa decisão do prefeito é fruto de uma grande pressão. Nós, da diretoria da APLB-Sindicato, já vinhamos discutindo com a prefeitura e com o secretário Bruno Barral sobre a necessidade dessa ação desde a semana passada. Nós também encaminhamos um ofício expondo os motivos e justificando essa necessidade,” informou o diretor Marcos Barreto.

As escolas da rede municipal recebem diariamente mais de 140 mil alunos e mais de 15 mil trabalhadores docentes e não docentes. “Qualquer caso que se instale nessa rede se multiplica de modo exponencial” completou Marcos.  A transmissão do Corona Vírus acontece pelo ar, por meio de tosse ou espirro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos – o que torna a escola um lugar ideal para a contaminação.

Uma das preocupações  do sindicato é com a alimentação escolar para os alunos das redes públicas. “O Executivo Municipal, precisa buscar formas para garantir o fornecimento e distribuição da alimentação escolar”, destaca Marcos Barreto.

Outra preocupação  é com os funcionários do setor  administrativo. “Eles não são imunes. Temos que defender a vida dos professores, dos alunos e do pessoal do administrativo também. Defendemos a escola fechada  com todos  buscando prevenção em as suas casas.  Agora é um por todos e todos por um”, finalizou Elza.

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