Deu na Imprensa- APLB rejeita PL que adequa salários do magistério: ‘Arremedo de tabela’

Deu na Imprensa- APLB rejeita PL que adequa salários do magistério: ‘Arremedo de tabela’


Portal B
ahia Notícias 

O coordenador-geral do Sindicato dos Professores e Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato), Rui Oliveira, classificou como “um arremedo de tabela que só vai prejudicar a categoria” o projeto de lei enviado pelo governador Rui Costa (PT) à Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (AL-BA), nesta terça-feira (14). Segundo o governo, a proposta tem como objetivo readequar vencimentos dos docentes e coordenadores pedagógicos ao piso nacional. Ao Bahia Notícias, o líder sindical afirmou que a categoria é contra a tabela, que teria sido enviada sem discussão (veja aqui). 

“Aquilo ali não é reajuste salarial, não foi discutido com a diretoria da APLB, aquilo é um arremedo de tabela que só vai prejudicar a categoria. Somos contra aquela tabela, que não foi discutida com ninguém e quer votar de qualquer maneira. Se isso acontecer,  a categoria vai reagir. Isso é um absurdo não discutir com ninguém e querer votar imediatamente. Se o governo tiver juízo, ele vai sentar para discutir para o que se pode fazer, pois aquela tabela é um engodo”, afirmou Oliveira.

Com a medida, o governo estima que 12,1 mil educadores, entre professores e coordenadores pedagógicos, além dos já aposentados, receberão reajuste salarial e terão vencimentos acima do piso nacional (R$ 2.886,15). A proposta foi incluída na pauta da convocação extraordinária dos deputados estaduais na AL-BA, por isso deve ser votada até a próxima semana. 

O presidente do sindicato alertou ainda para o fato de a tabela ser “uma conquista de 2012 depois de uma greve de 115 dias”. Segundo ele, “qualquer reajuste, se não for linear, achata a tabela”. 

“O que o governo fez foi pegar uma coluna que estava abaixo do mínimo e deu o piso salarial que foi 12%. Isso achatou sensivelmente a tabela e cria-se grandes distorções. Espero que o governo venha discutir ou é melhor retirar. Já está causando uma insatisfação. Como o governo manda uma mensagem daquela e sai por aí alardeando coisas falsas, queremos que retire a tabela, não vote nada e discuta o que fazer com a categoria”, enfatizou Rui Oliveira.

TRAMITAÇÃO

O projeto que prevê o reajuste no piso salarial dos professores integra um pacote de seis PLs, além da PEC da reforma da Previdência estadual, os quais deverão ser apreciados neste mês de janeiro em caráter extraordinário após convocação especial feita pela governador Rui Costa.

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