Dia do Fico na Luta foi um sucesso! Servidores municipais realizaram uma grande manifestação na Praça Municipal
Crédito das fotos: Getúlio Lefundes e Leda Albernaz
Esta quarta-feira (13) foi um dia de luta para os trabalhadores em Educação do município de Salvador. Com as atividades paralisadas por 24 horas, a categoria realizou o Dia do Fico na Luta, com manifestação a partir das 13h30, na Praça Municipal, juntamente com os demais servidores municipais. O ato unificado foi organizado pela APLB-Sindicato e SINDSEPS, com a participação de outras entidades representativas dos servidores municipais.
Com faixas, cartazes, apitos e muita disposição de luta os servidores mostraram ao Executivo Municipal a sua indignação e descontentamento com a gestão do município, principalmente em relação às políticas para as áreas essenciais, como saúde e educação, e com os recorrentes ataques aos direitos dos trabalhadores.
Unidos contra as políticas neoliberais de Temer e ACM Neto, os servidores devem continuar cumprindo as agendas específicas de cada segmento, na luta contra a política de arrocho salarial do prefeito, o golpe contra a Democracia e a retirada de direitos dos trabalhadores.
Na Praça, as lideranças sindicais se revezaram ao microfone para destacar a importância da continuidade do movimento. A direção da APLB-Sindicato conclamou os educadores para reforçar a mobilização da Campanha Salarial 2018 e chamou a atenção para a agenda, aprovada em assembleia, que deverá ser cumprida pela categoria, incluindo a participação no Desfile Cívico do Dois de Julho; e no retorno no dia 03/7, realizar aula de cidadania para alunos e pais; reunião de representantes no dia 04/7; e a assembleia geral do dia 05/7, quando poderá ser votada a deflagração de uma greve da categoria.
Os demais servidores da Prefeitura da Salvador voltaram a se manifestar contra a proposta apresentada pelo prefeito ACM Neto, que prevê a revogação da automatização da progressão da gratificação de competência, caso não ocorra avaliação de desempenho.
Foi aprovado durante o ato uma paralisação de 72 horas, a partir de segunda-feira, 18, com manifestações diárias em frente à Câmara de Vereadores, com o objetivo de impedir a votação do projeto do Executivo.
Além dos pronunciamentos e palavras de ordem, a manifestação ganhou reforço com a participação de uma dupla de repentistas, que deu o tom cultural ao movimentado ato político.