Dirigente da APLB espera agilidade do Supremo nas investigações sobre interferência de Bolsonaro na PF

Dirigente da APLB espera agilidade do Supremo nas investigações sobre interferência de Bolsonaro na PF

“O rei está nu. O governo Bolsonaro vem descendo a ladeira. Agora, o próprio ministro da Justiça o acusa de intervir na Polícia Federal, o que é um crime de responsabilidade. A APLB-SINDICATO, os trabalhadores em Educação, esperam que o Supremo possa, de forma ágil, instaurar esse inquérito e condenar, se for o caso, quem tentou interferir no trabalho da PF. Esperamos que o Congresso instale uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), chamando para depor os responsáveis, e garanta que seja feita Justiça por esse país. Chega de tanta corrupção”, disse Rui Oliveira, coordenador geral da APLB, sobre a crise entre Moro e Bolsonaro.

Sergio Moro anunciou sua demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública na última sexta-feira (24). O ex-ministro acusa Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal para ter acesso a relatórios de inteligência do órgão. Por isso, a decisão de trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado para o posto por Moro. A Polícia Federal é vinculada à pasta da Justiça.

No Congresso, um dos pedidos de impeachment contra o presidente será apresentado nesta segunda-feira (27) pelo PSB, com base nas denúncias de Moro e também em supostos crimes de responsabilidade que teriam sido cometidos pelo chefe do Executivo em meio à crise do novo coronavírus. Além disso, também na sexta-feira, o deputado Aliel Machado (PSB-PR) protocolou um requerimento de instalação de uma CPI para apurar os relatos do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública.

 

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