Em protesto contra a reforma da Previdência municipal, APLB pede que proposta contemple necessidade dos servidores
A APLB-SINDICATO se uniu a outras entidades sindicais num grande protesto contra a reforma da Previdência Municipal na tarde desta terça-feira (10), em frente à Câmara Municipal de Salvador. Durante o ato, os sindicalistas apontaram pontos da reforma que são prejudiciais aos servidores, entre eles, a proposta de aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14% e a criação do Regime de Previdência Complementar, que impõem uma dupla contribuição para o servidor (a). As organizações também questionam o rombo previdenciário divulgado pelo executivo municipal como justificativa para a reforma e pedem auditoria nas contas da Previdência do município.
Rui Oliveira, coordenador-geral da APLB, disse que “a entidade está totalmente mobilizada para impedir que o ônus dessa reforma recaia sobre os ombros dos trabalhadores, em especial, da área de ensino”.
De acordo Elza Melo, diretora da APLB, o país atravessa um momento cruel, onde a população está cercada por governos “que só sabem maltratar o povo, os trabalhadores”. Durante o seu discurso, ela destacou ainda as reivindicações feitas pelos funcionários públicos da Educação na campanha salarial em curso. Confira o que disse a dirigente:
https://www.facebook.com/aplbsindicatoba/videos/617934815728448/
Durante o protesto, o líder do governo na CMS, vereador Paulo Magalhães (PV), recebeu uma comissão composta por dirigentes das entidades presentes. Na ocasião, a APLB cobrou do executivo diálogo com a categoria e a construção de uma nova proposta que contemple as necessidades dos servidores.
“Entendemos que esta reforma é nociva para nós, servidores. Queremos discutir não somente com o executivo, mas com a categoria, para que ela também avalie toda essa negociação que faremos junto aos vereadores. Vimos aqui que está se abrindo um diálogo, mas é preciso que haja alteração na proposta, porque nós temos grandes problemas no projeto que trata da reforma da Previdência. Vamos ter muito trabalho e é preciso unidade, luta e resistência para que essa reforma não traga prejuízos aos servidores municipais”, concluiu Elza Melo.
Durante protesto, comissão foi recebida pelo líder do governo na CMS, Paulo Magalhães (PV)