Prefeito de Tanhaçu-BA viola o próprio Decreto Municipal e põe em risco a saúde dos Trabalhadores da Educação

Prefeito de Tanhaçu-BA viola o próprio Decreto Municipal e põe em risco a saúde dos Trabalhadores da Educação

O Governo Municipal de Tanhaçu-BA vai contra a orientação do Governo Federal e das Autoridades Sanitárias que não classificam as escolas como serviço essencial. O atual Prefeito de Tanhaçu, que também é médico, coloca os trabalhadores em educação do município para trabalharem nas escolas, abrindo os colégios mesmo sem alunos e professores, em plena pandemia do Covid-19.

O Prefeito desrespeita o Decreto Municipal N° 500 do dia 18 de maio de 2020 no qual estabelece que as pessoas devem ficar em casa, que só abram os serviços essenciais e que as aulas continuam suspensas até o dia 20 de Junho. Impor o rodízio de trabalhadores em educação nas escolas municipais, causando uma exposição desnecessária e irresponsável  ao vírus da Covid-19, podendo até mesmo, aumentar o risco de proliferação do vírus no município é um ato inconsequente e que vai de contra ao próprio decreto municipal citado acima.

Com isso, levanta-se os seguintes questionamentos: Qual o intuito? Qual a real necessidade? Por que não preservar a saúde desses profissionais? Onde está o bom senso do gestor municipal? Nós da APLB-Sindicato não iremos ver essa violação à saúde pública de braços cruzados. Somos solidários aos trabalhadores em Educação do município de Tanhaçu.

Sobre a APLB-Sindicato

Com 68 anos de história, nossos objetivos definidos na ata de fundação inspiraram o primeiro estatuto da entidade, elaborado em 24 de abril de 1957, registrado no Cartório de Títulos, sob protocolo n° 27296, registro n° 1417, Livro 19-A e publicado no Diário Oficial do Estado em 1959, quando da sua reorganização: “Sociedade civil com sede em Salvador, capital do estado da Bahia, que se destina: a) criar o espírito de classe entre os licenciados por Faculdade de Filosofia; b) pugnar pelos mais elevados ideais da cultura e progresso; c) lutar pelos direitos e regalias que são facultados aos licenciados por Faculdades de Filosofia; d) ser órgão representativo, judicial e extrajudicialmente de todos os licenciados por Faculdade de Filosofia a ela filiados”.

A APLB percorreu com suas reivindicações, militância e dificuldades várias, mas manteve-se firme. Vieram os anos 60 e a entidade não se dobrou à ditadura militar. As lutas prosseguiram e desde então, até os dias atuais, as conquistas foram inúmeras e continuaremos lutando pelo que acreditamos.

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